A validação de métodos analíticos em fitoterápicos é tão criteriosa quanto a validação analítica realizada em medicamentos sintéticos.
Inclusive, existem alguns métodos e detalhes técnicos que são específicos para esse tipo de produto, como os métodos para avaliação do perfil cromatográfico, por exemplo.
O perfil cromatográfico trata-se de um padrão de constituintes característicos de uma espécie vegetal, como alcalóides por exemplo, e sua avaliação mostra-se extremamente útil tanto para as análises de identificação da espécie vegetal quanto para o monitoramento da estabilidade do produto.
Quando destinado à identificação, é importante que o método seja capaz de diferenciar a espécie de interesse de espécies semelhantes ou adulterantes, assim como também é importante que seja capaz de diferenciar substâncias semelhantes aos marcadores utilizados como referência na análise. Ambas características se destinam a garantir a identificação inequívoca da espécie e a detecção da ocorrência de adulterações.
Quando destinado ao monitoramento da estabilidade, o método deve ser capaz de detectar a ocorrência de degradações na amostra, como o desaparecimento ou surgimento de picos ou bandas no cromatograma, permitindo assim a avaliação sobre a manutenção da qualidade do produto.
Ambas características devem ser comprovadas durante a avaliação da seletividade na validação analítica da metodologia. Além desse parâmetro, a validação de métodos analíticos para análise do perfil cromatográfico também deve envolver a avaliação do parâmetro robustez por meio de testes em relação à estabilidade da solução amostra, variações no tempo de extração, compatibilidade de filtros, variações do pH e composição da fase móvel, etc.
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Michel Bastos